sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

O nosso projecto...e contamos consigo!

Quem somos?


Nós somos um grupo de alunos de 12º ano que no âmbito da disciplina de Área de Projecto, estamos a desenvolver uma actividade comemorativa do 34º aniversário do 25 de Abril. O nosso objecto final é um festival de artes sobre o 25 de Abril. A música de intervenção faz inevitavelmente parte desta actividade.




O nosso projecto:


O nosso proojecto vai decorrer ao longo do dia 24 e 25 de Abril, no palácio Gorjão e no largo da camara municipal de bombarral.


A nossa actividade é composta por um recital de poemas, uma demonstração de dança, música, exposição sobre o periodo pós e pré 25 de Abril, teatro e debate com resistentes anti- fascistas, visionamento de filmes e o coro da nossa escola. Com esta actividade pretende-nos a importancia deste periodo que marcou Portugal, mostrando a luta pela liberdade e pela democracia. Não vamos deixar morrer abril.




sábado, 2 de fevereiro de 2008

Sites úteis...

Vamos indicar alguns sites muito interessantes, que abordam o tema 25 de abril de 1974.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos wikipédia
http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=HomePage Universidade de Coimbra
http://www.25abril.org/ site do 25 de Abril
http://www.pcp.pt/actpol/temas/25abril/30anos/index.htm site do 25 de Abril

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Nosso evento....

O nosso grupo decidiu, em conjunto com o grupoIV da disciplina de Área de Projecto unir esforços. Resolvemos juntar os dois projecto, visto que o tema de um grupo leva ao tema do outro: ambos os grupos abordam a temática "25 de Abril".
Estamos a organizar em conjunto um evento para o dia 24 de Abril, no Bombarral(Zona Oeste), no jardim da Biblioteca Municipal do Bombarral.

O nosso grupo vai participar com a promoção da audição de alguma "Música de Intervenção".
A música de intervenção portuguesa é a música composta com o propósito principal de criticar ou êxpor um determinado tema da actualidade (normalmente com fins políticos e sociais).
Quando falamos de música de intervenção,temos obrigatoriamente de falar de músicos como Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Adriano Correia de Oliveira entre outros, que utilizaram a música como forma de protesto contra o "Estado Novo" e a censura em Portugal.

Para que serve? Normalmente a música de intervenção serve para expressar, protestar, ou tentar modificar algo que está errado.

Quem a canta? Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto Bordalo Dias, Francisco Fanhais, Janita Salomé, José Mário Branco, Luís Cília, Paulo de Carvalho. Infelizmente alguns deles já não estão entre nós mas a sua música não foi nem poderá ser esquecida.

Para mais informações dirija-se a http://www.esb.pt/ ou www.cm-bombarral.pt/

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Hip-Hop é nova música de intervenção em Portugal?

todos os musicos de intervenção portuguesa nomeadamente Zeca Afonso,José Mário Branco, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, são todos da época da ditadura e do 25 de Abril de 1974.
". Hoje, passados 33 anos sobre a revolução, Portugal continua a produzir música de intervenção? As opiniões divergem, mas há um género onde se identifica mais crítica social e política o hip-hop."
Considerando a opinião de Paulo Carvalho dizendo que: «É essa a face mais visível da música de intervenção; agora, é o hip-hop", considera Paulo de Carvalho, intérprete do tema que serviu de senha à revolução, "E depois do Adeus". Ace, músico dos Mind Da Gap, não hesita em fundamentar "Entre a música que se vende em grande escala em Portugal, é o hip-hop que melhor representa esse género».
Valete é o autor de "Serviço público", disco lançado em 2006 e ele não tem como discordar "Sim, talvez eu seja o único. Assumo uma posição política, social e filosófica. Sou a voz dos segregados e oprimidos, sou da esquerda de ataque". Filho de um são tomense que fez parte dos movimentos de libertação das colónias, Valete não tem uma ditadura para criticar. Sida, machismo, sociedade de consumo, capitalismo, globalização, religião e indústria musical são as áreas de intervenção.

Mas porquê "o único"? "Uma das lacunas do rap em Portugal é que tem muita emoção e pouca solução. O habitual é uma intervenção mais simplista, com o miúdo de bairro que desabafa e se revolta mais do que apresenta uma proposta", defende o MC. O facto de o rap ser um género que move um público mais jovem só vem reforçar a lacuna "Esta música reflecte os jovens que temos - superficiais e apolíticos".

Mas esse alheamento "é natural", diz a cantora de "Já chegou a liberdade". Para Tonicha, que lançou aquele êxito em 1975, é uma questão de geração. "Por muito que saiba o que foi a revolução, a malta nova não a sentiu". Sérgio Godinho discorda "A geração não é um carimbo de autenticidade e houve muita gente que se perdeu pelo caminho. Isto é uma questão de personalidade", afirma o músico para quem "opinar e criticar é natural".

O rap é um discurso

"Depois do 25 de Abril, deixou de haver causas. A geração rasca, a geração dos rebeldes sem causa é a minha", retorna Valete, para quem "a retórica pesada dos discursos políticos é a culpada pelo afastamento das pessoas". Daí que "a música portuguesa mais visível seja a mais vazia de conteúdos. Eu não sei o que esses músicos pensam sobre assuntos como o aborto ou as leis laborais", conclui.

Para quem acha que o último disco de intervenção feito em Portugal foi "Viagens", de Pedro Abrunhosa, "descrever uma realidade social sem propor utopias não é música de intervenção", sublinha Rui Miguel Abreu.

Mas então o que é intervenção musical? Se seguirmos os cantores do 25 de Abril, então concluímos que a música de intervenção não existe", explica Adolfo Luxúria Canibal, poeta e vocalista dos Mão Morta. "Mas se adoptarmos um conceito mais vasto, estritamente artístico, então qualquer artista inovador intervém e, aí, esse género está longe de estar morto", conclui o autor de "Primavera de destroços".
Paulo de Carvalho é um dos cantores incluídos no recente compêndio sobre o canto interventivo de Abril - "E depois do adeus" reúne 30 temas num CD duplo -, defende uma diferença entre a canção de intervenção e a canção panfletária. "Os grandes autores de Abril não ficaram no passado; apenas viveram noutra época. A intervenção envolve questões do dia-a-dia e a panfletária é mais política". Nesse âmbito, "é claro que os artistas do hip-hop são a nova geração de intervenção", remata.

Novamente, Valete concorda "O rap tem mais palavras e permite organizá-las como se fossem um discurso. Em dois tempos musicais do pop/rock só cabem seis ou sete palavras. São mais ligeiros".
"Grândola vila morena"

Os versos de José Afonso fizeram-se ouvir às 00.20 horas, do dia 25 de Abril de 1974, no programa "Limite", da Rádio Renascença. "Grândola, vila morena/ terra da fraternidade/o povo é quem mais ordena/ dentro de ti, ó cidade". Foi a confirmação dada para a saída dos quartéis dos militares.


"E depois do adeus"

O tema de José Niza e José Calvário, interpretado por Paulo de Carvalho, foi o "primeiro aviso" dado por João Paulo Dinis através dos Emissores Associados de Lisboa. Terá sido uma escolha óbvia, dado que foi a canção que, nesse mesmo ano, tinha representado Portugal no Eurofestival da Canção.

"Mudam-se os tempos

mudam-se as vontades"

Em 1971, é editado o primeiro disco de José Mário Branco. O compositor sustenta que foi por sua causa que se chegou à censura prévia. Antes, os discos eram editados e depois retirados do mercado ou, na rádio, riscavam-se no vinil as faixas consideradas subversivas.

A fonte desta da notícia foi retirada pelo site "diário de notícias".

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

E depois do Adeus...

"A noite era de gala. No coliseu dos Recreios cantava-se "La Traviata" de Verdi. O tenor espanhol Alfredo Kraus interpretava, mais uma vez, tinha do seu lado, não a Maria Callas de outras eras, mas uma Violetta representada por Joan Sutherland. A sala veio abaixo quando entoaram o derradeiro "Oh mio dolor!", por conta das ovações intermináveis com que o par foi brindado. Sensivelmente na mesma altura, um locutor rádio-activo dizia aos microfones dos Emissores Associados de Lisboa a inócua frase "faltam cinco minutos para as 23 horas". Era dia 24 de Abril de 1974 e João Paulo Diniz acabava de entrar para a História ao emitir a primeira senha do Movimento dos Capitães. Quando acrecentou "convosco Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74 "E depois do adeus", havia já quem se preparasse para tomar de assalto o Rádio Clube Português. O levantamento militar que iria depor o governo de Marcelo Caetano estava em marcha."

in Revista Pública, pag. 26 edição 27 de Abril de 2003

Zeca Afonso - Biografia

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos nasceu em Aveiro no dia 2 de Agosto de 1929, foi um cantor e compositor português. Ele é normalmente associado a música de intervenção portuguesa, mas também trabalhou nos fados de Coimbra e na música tradicional portuguesa.
Em 1932 ele vai viver com os pais e irmãos para Angola, em 1937, José Afonso volta para Portugal e nesse mesmo ano vai para Moçambique.
Em 1940 vai para Coimbra onde começa a sua carreira.
Em 1960 é lançado o seu primeiro álbum “Baladas do Outono”, nos anos que se seguiram ele lança mais 20 álbuns, com especial relevo para “Grândola, vila morena” (1974) e “Galinhas do Mato” (1985).
No dia 23 de Fevereiro de 1987, Zeca Afonso morre em Setúbal vítima de esclerose lateral amiotrófica.
ver imagens de Zeca Afonso

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Não há Machado Que Corte - ( Quando Cantar Não Basta!)

Não há machado que corte
A raíz ao pensamento-BIS
Não há morte para o vento
Não há morte-BIS

Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida-BIS
Sem razão seria a vida
Sem razão-BIS

Nada apaga a luz que vive
Num amor num pensamento-BIS
Porque é livre como o vento
Porque é livre-BIS

Não há machado que corte


LETRA:Carlos Oliveira
MÚSICA:M.Freire

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Em Portugal foram muitos os nomes que marcaram a história da música de intervenção, alguns ainda hoje mantém vivas as suas vozes revolucionárias.
Os nomes abaixo são algumas dessas referências.

- Adriano Correia de Oliveira-
- Fausto Bordalo Dias
-
- Francisco Fanhais

- Janita Salomé
- José Mário Branco

- Luís Cília
- Paulo de Carvalho
-
Ségio Godinho

-Vitorino Salomé
-Zeca Afonso

* clique nos nomes destes grandes músicos para abrir uma hiperligação de cada um deles.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Música de intervencão

Música de intervenção: É a música composta com o propósito principal de criticar ou êxpor um determinado tema da actualidade (normalmente com fins políticos).

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Boas vindas!!!

Nós somos do 12º ano da Escola Secundária do Bombarral e fazemos parte do grupo V da disciplina de Área de Projecto. Criámos este blog com a finalidade de mostrar o nosso projecto a todas as pessoas que estiverem interessadas.
O tema do nosso trabalho é «A Música de intervenção portuguesa». Com este tema pretendemos mostrar a toda a comunidade a faceta mais revoltante da música portuguesa, durante o um dos períodos mais contorversos de Portugal, a ditadura Salazarista em que a liberdade era um sonho ainda por alcançar em que a música era a expressão camuflada de muitos sonhadores.Aqui no nosso blog vais poder compreender a importância e o significado deste género de música!!